Para não correr o risco de ficar sem pagar os seus financiamentos, em decorrência de uma perda de renda inesperada, brasileiros estão buscando mais por proteção financeira para preservar o crédito
Quase metade das pessoas adultas está com alguma dívida em atraso. Dados recentes da CNDL (Confederação Nacional de Diligentes Lojistas) em parceria com o SPC (Serviço de Proteção ao Crédito), mostram que o número de inadimplentes atingiu recorde em abril deste ano, com 76,6 milhões de brasileiros negativados, o que equivale a 47,10% da população adulta do país. Entre as principais dívidas atrasadas estão os financiamentos, cartão de crédito, contas de água, luz e gás.
Um dos principais fatores que têm contribuído para este cenário é a combinação de preços elevados de itens essenciais para as famílias e a alta taxa de juros do país, que está afetando a economia brasileira, com impactos em investimentos, crescimento e no custo de vida.
Para não correr o risco de ficar inadimplente (quando o pagamento do compromisso financeiro não é realizado) em alguma situação inesperada de perda de renda, muitos brasileiros estão contratando uma proteção financeira. De acordo com a Superintendência de Seguros Privados, a Susep, a procura por Seguro Prestamista aumentou 41,4% em 2024, frente a 2023. No primeiro trimestre de 2025 houve um aumento de 12%, em comparação ao mesmo período de 2024.
A Assurant está presente em mais de 21 países. No Brasil, a seguradora tem mais de 20 parceiros comercializando seus produtos e serviços de proteção financeira.
“O seguro prestamista protege o crédito de quem faz um financiamento ou empréstimo, garantindo o pagamento total ou parcial da dívida em situações como desemprego involuntário, invalidez ou falecimento”, diz Daniel Brandão, Diretor Comercial da Assurant no Brasil.
“É um instrumento importante para o planejamento financeiro pois protege tanto o consumidor quanto o credor, evitando o comprometimento do orçamento familiar e a transferência da dívida aos beneficiários em caso de sinistro”, detalha o executivo.
Principais coberturas do seguro prestamista:
- Morte
- Invalidez Permanente Total por Acidente
- Perda de Renda involuntária
- Desemprego sem justa causa (para profissionais CLT)
- Incapacidade (para profissionais liberais com comprovação de renda)
- Hospitalização (para profissionais liberais sem comprovação de renda)
O que o seguro não cobre (o chamado risco excluído)?
- Demissão voluntária ou por justa causa (para profissionais CLT)
- Hospitalização ou afastamento por motivos estéticos, como cirurgias plásticas
- Outras exclusões previstas em contrato
Como contratar um Seguro Prestamista?
O seguro é ofertado pela Assurant em parceria com empresas de varejo, bancos de montadora, bancos tradicionais, financeiras, e-commerce e fintechs, por exemplo.
A adesão é sempre feita de forma voluntária e pode ser feita no momento da contratação de um empréstimo pessoal, compra parcelada, financiamento de veículos, entre outros.
Quanto custa um Seguro Prestamista?
O valor do seguro varia conforme o total do financiamento adquirido e o prazo que a dívida levará para ser quitada. Um dos principais benefícios é fazer com que o consumidor não perca o acesso ao crédito, mesmo diante de situações imprevistas que comprometam sua renda.
Por que o Seguro Prestamista é importante tanto para Profissionais Autônomos, quanto para Profissionais no regime CLT?
Para trabalhadores autônomos, regulamentados e não regulamentados, o seguro prestamista oferece cobertura em caso de incapacidade temporária ou hospitalização respectivamente por acidente ou doença. Já para profissionais CLT, a proteção se estende a situações de desemprego involuntário (sem justa causa).
O que tem levado o brasileiro a procurar mais pelo Seguro Prestamista?
O principal fator que está provocando essa procura pelo seguro prestamista é a maior preocupação das pessoas e das famílias em honrar os seus compromissos financeiros, e a conscientização sobre a importância do seguro para se proteger de alguma situação inesperada de perda de renda.
A taxa de inadimplência no país vem crescendo nos últimos anos e mais de 76,6 milhões de brasileiros estão em situação de inadimplência. Os consumidores de 26 são a maioria com restrição no nome por causa de dívidas: 50,3% são mulheres e 49,7% homens.